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Microgeração de energia: o apagão recentemente mostrou que não se trata de somente economizar na conta de luz

Postado em 17 de novembro de 2025
Nos últimos meses, o Brasil enfrentou mais um grande apagão de abrangência nacional, provocado pela falha em uma subestação de transmissão. Bastou um único ponto crítico do sistema interligado falhar para causar instabilidade, desligamentos automáticos em cascata e deixar milhões de pessoas sem energia — afetando serviços essenciais, mobilidade urbana, comércio, indústrias e a rotina de famílias inteiras.

Esse tipo de evento reacende uma discussão importante: é sensato que dependamos exclusivamente de um sistema centralizado, com longas linhas de transmissão e poucos pontos de vulnerabilidade?

A resposta, cada vez mais evidente, é não.

E é justamente aqui que a microgeração de energia, especialmente solar fotovoltaica, se mostra uma solução estratégica para o país.

1. Microgeração reduz a dependência do sistema centralizado

O apagão recente demonstrou uma verdade inconveniente: quando a transmissão falha, todo o país pode pagar o preço.

Mas quem possui microgeração — como painéis solares instalados no telhado de casa, comércio, indústria ou propriedade rural — não depende exclusivamente da energia que vem de centenas de quilômetros de distância.

Mesmo com as regras atuais que ainda exigem conexão com a rede, a microgeração:

  • reduz a demanda sobre o sistema de transmissão;
  • diminui a sobrecarga em horários críticos;
  • e contribui para um sistema mais distribuído e resiliente.
Quanto mais geração local existir, menor é o impacto de falhas em subestações distantes.

2. Ajuda a suavizar variações e picos de carga

Um sistema elétrico centralizado trabalha constantemente no limite: qualquer aumento repentino na carga, falha em equipamentos ou intempéries pode causar instabilidades e quedas de energia.

A microgeração atua como uma “rede de proteção” moderna:

  • produz energia no ponto de consumo;
  • reduz perdas na transmissão;
  • diminui picos de demanda;
  • e aumenta a estabilidade do sistema.
Ou seja, cada telhado solar é um pequeno alívio para toda a infraestrutura nacional.

3. Melhora a segurança energética em nível local

Falhas em subestações impactam cidades inteiras.

Mas a microgeração, especialmente quando combinada com sistemas de armazenamento (baterias), pode garantir autonomia parcial em situações de apagão.

Mesmo sem baterias, unidades com geração própria tendem a sofrer menos com quedas prolongadas, pois rapidamente aliviam a rede quando ela volta a operar, facilitando a recomposição do sistema.

Em locais onde o apagão durou mais de 8 horas, casas e empresas com energia solar + bateria continuaram funcionando normalmente — algo impensável há poucos anos.

4. Redução de custos e previsibilidade

Além dos benefícios técnicos, existe o impacto financeiro.

A microgeração, especialmente a solar, apresenta:

  • redução imediata da conta de luz;
  • proteção contra aumentos tarifários;
  • retorno do investimento (payback) cada vez mais curto.
Em momentos de apagão, térmicas são acionadas e o custo de geração sobe — o que acaba refletindo nas bandeiras tarifárias. Quem gera sua própria energia sente muito menos esses picos.

5. Menos vulnerabilidade climática e operacional

Subestações e linhas de transmissão estão expostas ao clima: vento, descargas atmosféricas, calor extremo e até incêndios em vegetação.

Qualquer evento mais severo pode causar colapso local ou regional.

A microgeração distribui essa responsabilidade:

  • milhares de pequenos geradores;
  • espalhados pelo país;
  • menos suscetíveis a falhas simultâneas.
É como comparar uma corrente com um único elo fraco a uma rede com diversas rotas alternativas.

Conclusão: o apagão deixou claro — o futuro é distribuído

O apagão recente não foi um evento isolado, mas um aviso: o sistema elétrico atual precisa evoluir.

E a evolução natural passa por:

  • geração distribuída;
  • uso inteligente de energia;
  • armazenamento local;
  • e maior autonomia do consumidor.
Microgeração não é só economia.

É segurança, estabilidade e modernização.

Quanto mais brasileiros gerarem parte da própria energia, menor a chance de que uma falha em uma subestação deixe um país inteiro no escuro novamente.


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