Chaves de transferência, também conhecidas como chaves comutadoras, são dispositivos utilizados para tornar possível a energização de uma carga por duas fontes de alimentação diferentes, de forma não simultânea. Nela são conectados os condutores de fase da alimentação principal, da alimentação reserva, e os condutores que alimentam a carga. Por vezes o neutro também comuta. Assim, pode-se alternar entre uma fonte e outra por meio de uma manopla, nos modelos manuais, ou de forma elétrica nas motorizadas. Geralmente os modelos com motor possuem monitoramento das fases de entrada, para transferir automaticamente para o fornecimento reserva na falta do principal.
Na maior parte dos casos, se tem a concessionária de energia fornecendo a alimentação principal, e um gerador fornecendo a alimentação reserva. Mas isso não é regra! Pode-se ter um sistema de geração fotovoltaica como principal e a concessionária como reserva. Ou ainda um gerador que aciona no horário de ponta da concessionária como fonte prioriátia. Para este tipo de chave, uma das poucas limitação em relação às fontes de alimentação, é a tensão de entrada. O que vai determinar a grande maioria das características é a carga.
O que se precisa analisar ao escolher o modelo ideal:
- Tensão máxima nos contatos de força
- Tensão nominal nos terminais de controle (somente nas motorizadas)
- Corrente máxima
- Tipos de operação permitidos (com ou sem carga)
- Número de polos
- Tamanho
- Disposição das conexões de entrada e saída
- Funções de comando (somente nas motorizadas)
- Funções de sinalização
- Tempo de manobra
- Etc